João Amós Comênio




A educação da juventude se processará facilmente se começar cedo,antes da corrupção das inteligências.

João Amós Comênio

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Para refletir...


Dizendo não a erotização da figura do professor!





Há alguns anos atrás, quando ainda estudava no curso de magistério fui a padaria comprar pão e um senhor dizia desolado ...- Antigamente pra ser professor a pessoa tinha que ser exemplo, ser pessoa de respeito, ter moral. Hoje qualquer um é professor!Parei, fitei os olhos dele e sai pra refletir sobre isso, refleti ao longo desses 11 anos e hoje me dignei a escrever um bocadinho sobre essa frase que nunca saiu de minha cabeça e tudo que estamos vivenciando a nível de valores, direitos e deveres do professor, e a melhor conduta nessa dita democratização da educação.Coisas que quase nunca dou opinião, pois maioria das pessoas não sabe separar o que seja competência do professor e o que é competência da pessoa do professor, quanto mais ter uma visão crítica a respeito de assuntos pertinentes a prática educativa. Vão por assim dizer sendo massa de manobra levados pelo vento.Usarei aqui dois pequenos exemplos: Uma professora aqui da Bahia dançava em cima de um palco na boquinha da garrafa ( muito natural se não fizessem um vínculo na televisão entre a pessoa e a profissional) e foi demitida. Uma vez que estava em seu ambiente de lazer a demissão não era justa, embora o vídeo tenha ido parar no youtube não com o nome simples da mulher, mas da professora.Já outra professora mineira se disse injustiçada e discriminada por que a diretora dignou-se a pedir que se vestisse de acordo com o ambiente escolar, menos decotes e roupas justas e alguns de meus colegas acreditam que ela pode vestir o que quiser pra ir pra escola enquanto o aluno é obrigado a vestir uniforme. Santa hipocrisia demagoga!Professora, usando o nome professora pra fazer promoção da calcinha dela na internet?Não pensei que viveria pra ler isso ...Gostaria que uma enfermeira se dignasse a usar o nome enfermeira antes de seu nome artístico e fizesse tal coisa pra ver se rapidinho não estaria resolvido.Foi demitida? Foi ... Ou se aprende a seguir o regulamento interno e as normas da escola ou não é discriminação é demissão por justa causa em qualquer lugar.O que o professor faz não importa uma vez que fora de sala é a pessoa dele e não a pessoa do professor, mas quando o professor começa a misturar sua vida pessoal com sua vida escolar e se diz discriminado no mínimo ele não leu metade das obras que deveria ter lido em seu curso de capacitação pra compreender que suas atitudes em sala de aula devem ser bem diferente de suas atitudes lá fora e que ainda assim está sujeito a inconscientemente trazer suas "manias" de fora e influenciar seus alunos.Minha filha ano passado chegou reclamando de uma de suas professoras que ia pra escola com um vestido minúsculo agarrado no corpo e seios praticamente a mostra e reclamava na hora de passar nos corredores porque tinham alunos sentados no chão que certamente queriam ver sua calcinha ... Até minha filha na época com 12 anos percebia que ela não estava ali pra ensinar e sim pra mostrar o corpo e receber elogios... Péssima professora ... O que acrescentou a vida de minha filha? Uma repulsa por professoras que nunca souberam o que é ensinar porque não aprenderam bons valores que possam ser passados. Apenas vão pra escolar inchar seu ego e no máximo letrar ... Só letrar ... Parece que agora se vai pra escola pra ser chamada de gostosa e não pra ensinar ... Absurdo!Muitos usam o discurso de que estamos vivendo em um País democrático pra fazer as coisas a seu bel prazer , o que muitos não conseguem é escutar a crítica, refletir e agir . A tal ação reflexão na prática do educador está se perdendo ... Estamos pensando que passando o conteúdo, letrando está tudo bem e nos escondemos atrás dos discursos da mídia e nos apoiamos na demagogia pra sustentar nossas práticas infundadas...Joseph Joubert diz:
As crianças têm mais necessidade de modelos do que de críticas.
Modelo aqui não são as das passarelas, e sim aquele que pode ser e sabe que será de algum modo imitado.Freire escreve em seu livro Pedagogia da Esperança:
"Mas como, Paulo, uma Pedagogia da esperança no bojo de uma tal sem-vergonhice como a que nos asfixia hoje, no Brasil?” 
É que a "democratização” da sem vergonhice que vem tomando conta do país ...Falava de termos políticos, mas duvido muito que apoiasse o professor vestir-se de qualquer jeito enquanto o aluno precisa de uniforme ... Isso é democracia disfarçada, ou seja pra nada serve uma vez que é mais preconceituosa que democrática. Estou cheia de me deparar com colegas de profissão ( se é que assim posso chamar) de argumentação vazia . Me parece que pessoas como essas jamais leram um livro ou pararam pra refletir que o mundo é mais que cerveja peito e bunda e que o professor tem um papel primordial na vida do aluno e que , querendo ou não ele influencia as crianças e os adolescentes positiva ou negativamente...Qualquer educador que se tenha dado ao trabalho de ler um pouquinho encontrará no âmbito educativo matéria pra discussão que não seja o deboche ...Infelizmente educadores sérios, competentes e éticos está sendo artigo de luxo no mercado.Quem estiver desejoso de exibir as curvas ou viver na total ausência de regras deve procurar as passarelas da vida e não a Escola ...Toda escola tem um regimento interno, um regulamento ... Passemos por cima de tudo com discurso mal acabado e vejamos se futuramente não estaremos auxilando na formação de delinquentes ... Se é que alguns ditos educadores não estejam fazendo isso hoje mesmo ...Estamos vivendo em uma democracia e não em uma demagogia , muito menos em uma anarquia... Por fim estou com Freire
"Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras a que falta a corporeidade do exemplo pouco ou quase nada valem. Pensar certo é fazer certo."
Não se prega o NÃO AO PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO atacando outros grupos ... Isso é demagogia não democracia!Vamos culpar os religiosos e aqueles que pregam o cumprimento de regras dentro da escola e defender que quer comportar-se a seu bel prazer?A professora foi demitida e certamente está na profissão que lhe cabe, modelo, pessoa pública, pode fazer mil promoções de calcinhas, mas erotizar o termo professora pra mim, enquanto educadora é um pouco demais.Deixemos os fetiches para os quartos de casais ou para os inferninhos na vida.
Por Gi Barbosa 
Fonte Ideia Criativa

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os problemas da formação de professores.....


                                               Lucíola Licínio de Castro Paixão Santos

Os problemas da formação de professores são dois: primeiro, a ampliação da educação, sua universalização, num país com grandes    desigualdades sociais, onde a escola recebe crianças vindas de bolsões de miséria.
Trata-se de uma clientela diferente em  uma sociedade completamente diferente, com mudanças de relações sociais, mudanças econômicas, novas tecnologias, novas formas de trabalho. Por outro lado, os cursos de formação de professores podem ter se modernizado, introduzido algumas metodologias novas no ensino das diferentes disciplinas, e algumas disciplinas, como   Antropologia, mas ele não se  reconfigurou, nem os seus professores o fizeram, para trabalhar com essa nova realidade. Também não se fortaleceu internamente do ponto de vista do campo pedagógico. Não se fortaleceu nem do ponto de vista do enfrentamento das novas questões culturais, sociais, econômicas, que delineiam o espaço da infância e da juventude, nem se fortaleceu pedagogicamente para enfrentar os desafios do ensinar hoje. Considerando as profundas transformações        dos       próprios conteúdos e no seu ensino, há uma grande defasagem. A geografia escolar, que se propõe hoje ser ensinada, não é a geografia escolar de há 30 anos; a matemática escolar que se propõe ensinar hoje não é a matemática ensinada há 30 anos, nem o equipamento pedagógico, nem o modo de lidar com a nova realidade,que estão conectados, mas que implicam aspectos diferentes, como a própria reorganização dos tempos, espaços e cultura da escola.Desse modo, o problema no Brasil, em relação às              políticas de formação docente, constitui uma questão muito delicada: a dimensão política da educação. Essa dimensão foi assumida pelos educadores durante o regime militar. Naquele momento, a luta contra a ditadura incluía a luta contra as políticas públicas emanadas daquele regime. Parece que os educadores, desde então –e esse é o ponto delicado – desenvolveram grandes habilidades em criticar e pouca capacidade em propor. A educação assumiu sua dimensão política. É claro que ela tem uma questão política em todos os sentidos, mas quanto a assumir a construção de uma prática de natureza política,criou-se essa imobilidade, que se mantém até hoje.Penso, ainda, que a figurado   professor            foi identificada com a de um trabalhador prático, e isso tem relação com a forma de politização da educação, vem no mesmo processo. O professor é um trabalhador, de fato, mas é um trabalhador intelectual, e a natureza de seu trabalho é de outra ordem. Profissões que lidam com pessoas, como a Psicologia, a Medicina, a Enfermagem, a Assistência Social, têm maior ônus. Carregam a preocupação constante dos problemas com os quais eles estão se defrontando.Não é um trabalhador que bate o ponto e só pensa no trabalho do dia seguinte, quando a ele retorna. O professor leva seus problemas para casa. Se, por um lado, se buscava a identificação do professor com as classes trabalhadoras,englobando-o numa luta política maior, por outro lado,houve uma analogia indevida, pela diferença da natureza do trabalho, enviesando a ação de formação, que é de natureza complexa. Digo enviesando porque vêm daí os currículos com ênfase em formação geral, visão política da realidade e pouco instrumental para o trabalho concreto. É óbvio que um educador precisa compreender a dimensão política da educação e a orientação política das propostas educacionais, mas precisa também aprender a atuar. Já vi muito ex-aluno da FaE-UFMG dizendo que quando se formou sabia criticar tudo, mas, infelizmente,não sabia o que propor para o trabalho concreto.

Fonte:• PRESENÇA PEDAGÓGICA • v.12 • n.67 • jan./fev. 2006

Atividade ordem alfabética-Primaveril

Fonte : Idéia Criativa

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Par e impar

Fonte :idéia Criativa

Atividade primavera

         Fonte Idéia Criativa


Foram as suas idéias, professor...

  .

Que permitiram a Lula, o metalúrgico, chegar ao governo.Isso nunca acontecera antes na história do Brasil e,quiçá, na do mundo,exceto  pela via revolucionária (...)
(...) A sua pedagogia,professor, permitiu que os pobres se tornassem sujeitos políticos. (...) Graças ás suas obras, professor,descobriu-se que os pobres tem uma pedagogia própria.Eles não produzem discursos abstratos,mas plásticos, ricos em metáforas. Não moldam conceitos; contam fatos.Foi o senhor que nos fez entender que ninguém é mais culto do que o outro por ter freqüentado a universidade ou apreciar as pinturas de Van Gogh e a música de Bach. O que existe são culturas paralelas, distintas,e socialmente complementares.
(...) O pobre sabe, mas nem sempre sabe que sabe.E quando aprende é capaz de expressões como esta  que ouvi da boca de um senhor,alfabetizado aos 60 anos:” Agora  sei quanta coisa não sei”. (...) O senhor fez os pobres conquistarem a auto estima.
Graças ao seu método de alfabetização, eles aprenderam que “Ivo viu a uva” e que a uva que Ivo viu e não comprou é cara porque o país não dispõe de política agrícola adequada e nem permite que todos tenham acesso á alimentação básica.
(...)Ao longo das últimas quatro décadas, seus “alunos” foram emergindo da esfera da ingenuidade para a esfera da crítica; da passividade á militância; da dor á esperança; da resignação á utopia.Convencidos pelo senhor de que são igualmente capazes, eles foram progressivamente ocupando espaços na vida política brasileira, como militantes das CEBs, do PT, do MST e de tantos outros movimentos.
Por este novo Brasil, muito obrigado professor Paulo Freire.

                                                                                  Frei Betto

Fonte : Livro Pedagogia da Autonomia –Paulo Freire

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Rotina Escolar - para refletir


                    Rotina escolar
                                  Lucíola Licínio de Castro paixão Santos

 Eu tinha interesse em ir à escola, quando aluna,porque me divertia, encontrava colegas, conversava,organizava festas, declamava poesia na programação do clube de leitura,grêmio, festinha para aniversário de professor etc. Era disso que eu gostava mais, da convivência com os colegas, do recreio… Hoje, na pesquisa que faço no Colégio Estadual Central, em Belo Horizonte, as pessoas se lembram e mencionam muito,além das boas aulas, a convivência com os colegas, os encontros na rampa, nos intervalos. A escola tem que ser um lugar alegre, em que as crianças se sintam acolhidas,se sintam bem e tenham interesse em aprender. Se ir para a escola for como um castigo... E as professoras também
têm que tornar o trabalho delas alguma coisa que façam com prazer, com entusiasmo. Assim esse trabalho vai ficar mais leve e satisfatório e a gente vai conseguir melhorias na educação.Há coisas que as escolas fazem, pensando que estão se integrando à cultura juvenil. Vamos pôr uma música no recreio, um hip hop, mas não é isso. As atividades que
 ela faz é que têm que ser interessantes. Tem que haver na escola espaços para excursões, filmes,vídeos, música, teatro, artes, não como   coisas    desconectadas,atividades isoladas, mas que estejam integradas ao processo ensino-aprendizagem. Não é que a escola deva ficar divertida em alguns períodos para os alunos aguentarem ficar ali. Não é dar uma atividade divertida antes de uma aula que é chata. A escola tem de ter um clima de que sempre alguma coisa está para acontecer.Uma festa, uma celebração articulada aos projetos, um passeio...
Mas nada que seja artificial. Tem de haver algo da dinâmica do próprio trabalho docente, que seja significativo para todos e desenvolvido com propósitos de aprendizagem, de conhecimento, de socialização, de manifestação de emoções, de colaboração, de solidariedade,atividades que façam parte da vida e por isso deem  vida á escola.

v.12 • n.67 • jan./fev. 2006 • PRESENÇA PEDAGÓGICA 15
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sábado, 17 de setembro de 2011

Desenvolvimento da leitura

De 3 a 6 anos  -  Pré-leitura
Nessa fase ocorre o desenvolvimento da linguagem oral. Desenvolve-se a percepção e o relacionamento entre imagens e palavras: som e ritmo.

Tipo de leitura recomendada: Livros de gravuras, rimas infantis ,cenas individualizadas.

De 6 a 8 anos – Leitura compreensiva

A criança adquire a capacidade de ler textos curtos.Leitura silábica e de palavras.As ilustrações dos livros – que são extremamente necessárias – facilitam a associação entre o que é lido  e o pensamento a que o texto remete.

Tipo de leitura recomendada: Aventuras no ambiente próximo, família,escola, comunidade,histórias de animais, fantasias,problemas.

De 8 a11 anos – Leitura  interpretativa

Aqui ocorre o desenvolvimento da leitura popiamente dita. A criança já tem capacidade de ler e compreender textos curtos e de leitura fácil com menor dependência da ilustração.Orientação para o mundo da fantasia.

Tipo de leitura recomendada: Contos fantasiosos, contos de fadas folclore, histórias de humor, animismo.

De 11 a 13 anos- Leitura informativa ou factual

Se tudo estiver e as outras etapas tiverem sido trabalhadas corretamente, aqui já existe a capacidade de ler textos mais extensos e complexos quanto á idéia, estrutura e linguagem.Começa uma pequena introdução á leitura crítica.

Tipo de leitura recomendada: Aventuras sensacionalistas, detetives, fantasmas,ficção cientifica, temas da atualidade,histórias de amor.

De 13 a 15 anos- Leitura crítica

 Aqui já vemos  uma maior capacidade de assimilar idéias,confrontá-las com sua própria experiência e reelaborá-las, em confronto com o material de leitura.

Tipo de leitura recomendada: Aventuras intelectualizadas,narrativas de viagens,conflitos sociais, crônicas,contos.

Soma


Numeral 10 probleminha e soma

                                     Fonte: Idéia Criatva

Número e Quantidade / estreito e largo


:
                               Fonte: Idéia Criativa

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Atividade de geografia II

Conteùdos: Caatinga cerrado e Floresta Amazônica
Matéria Pima e Produtos Industrializados
Estados do Brasil
Região Nordeste
Produção textual tendo como referência Obras de Cândido Portinari




l Fonte: Idéia Criativa

Atividade geografia I


Fonte :Idéia Criativa

segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Quando usar "em vez de" e "ao invés de"?



Tanto "em vez de" quanto "ao invés de" podem ser usados para expressar ideias opostas. Exemplo: a frase "em vez de acordar cedo, João dormiu até tarde" é tão correta quanto "ao invés de acordar cedo, João dormiu até tarde". A diferença é que "ao invés de" carrega apenas o sentido de oposição, enquanto "em vez de" pode ser aplicado também quando o sentido é de substituição. Ou seja: na frase "em vez de pagar com cartão de crédito, Maria preferiu cheque" está correta, mas "ao invés de pagar com cartão de crédito, Maria preferiu cheque" está errada. Veja mais alguns casos:

Com ideias opostas, as duas locuções estão corretas:
Ao invés de descer, o elevador subiu.Em vez de descer, o elevador subiu.Quando a ideia é de substituição, apenas "em vez de" pode ser usado:Em vez de viajar de trem, fui de avião.Ao invés de viajar de trem, fui de avião.


Consultoria Alexia Teles Duchowny, professora de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Fonte:Nova escola


Escrevendo números grandes

  Comentando a   grande procura por atividades de matemática   neste cantinho (blog)  a Fernanda Rolim (graduando em pedagogia) sugeriu este vídeo,o qual achei muito  rico.Espero que vocês gostem.                                                 .

Fonte:YouTube

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

AGRESSIVIDADE NA ESCOLA


                                                                                                 Ana Maria Falsarella
    Atos de violência na escola tem diferentes razões para acontecer.Cabe ao educador tentar conhecê-las antes de responder  ' á altura'.
Em qualquer roda de professores,um assunto sempre recorrente é a crescente agressividade dos alunos.Atônitos com as dimensões e o rumo que o problema vem tomando,é comum entre o professorado um sentimento de impotência para lidar com ele.
Quando o aluno agride o professor, ele pode estar respondendo a variadas situações. O aluno pratica atos agressivos em determinadas circunstâncias e é muito perigoso generalizar as causas da agressão, pois cada caso deve ser analisado por si, isto é, ‘cada caso é um caso’. Vejamos. A indisciplina pode ser usada como:



a) Recurso contra o autoritarismo: o aluno pode estar reagindo a uma agressão, explícita ou velada, do professor. A agressão do professor pode se manifestar de diferentes formas: uma palavra ameaçadora, um olhar cruel ou de menosprezo, uma humilhação frente à classe, um ignorar ou ridicularizar um trabalho, uma manifestação de preconceito ou de desprezo, enfim, todo tipo de atitude que o aluno sinta como falta de respeito, como tentativa de interferência em sua liberdade para ter sua própria opinião, expor suas razões e desenvolver sua autonomia. Tudo o que leve o aluno a temer o ridículo e a sentir-se com uma auto-imagem desqualificada, pode provocar a agressividade. Se o professor é injusto, o aluno sente-se agredido.



b) Expressão da falta de autoridade: a falta de autoridade demonstra insegurança por parte do professor e o aluno fica sem parâmetros para conduzir-se.



c) Transferência para o professor de problemas referentes a outros adultos significativos: quando a criança chega à escola, ela traz toda uma experiência relacional que adquiriu na família. Ela traz idealizações sobre o adulto formadas em suas relações primordiais com seus pais. Essas relações primordiais transformam-se em protótipos das demais relações sociais e são reeditadas na sala de aula. As imagens parentais, ou seja, imagens formadas dos adultos com base nas relações primordiais com os pais, se negativas, jogam culpas sobre o professor, culpas essas que pertencem a figuras internalizadas de adultos significativos. Nesse caso há um deslocamento da agressão da figura materna ou paterna para o professor, adulto que representa aquelas figuras, talvez de forma menos ameaçadora, uma vez que os laços são menos intensos e angustiantes.



d) Perturbações do clima familiar: a atitude relacional da criança na escola pode estar sendo afetada por situações que perturbem o clima familiar, tais como, luto, divórcio, nascimento de um irmão, choque sexual e outras.



Vale ainda ressaltar a diferença de atitudes e expectativas entre a criança e o adolescente. A criança até por volta dos dez anos tem maior tendência a uma submissão afetuosa. Ao entrar na puberdade, a hostilidade é utilizada de forma mais agressiva, pois a necessidade de afirmação suscita sentimentos de oposição em relação ao adulto. Faz parte dessa fase de crescimento a renúncia à atitude de submissão da primeira infância. A rebeldia pode ser explicada como dificuldade em romper laços profundos criados na infância. A revolta do adolescente, que significa necessidade de crescer e auto-afirmar-se, é mais saudável que a submissão passiva. Para não demonstrar sua insegurança, o adolescente comporta-se de modo oposto. Isto é, quanto mais inseguro, mais arrogante e agressivo ele se mostra. Ao estabelecer-se na adolescência, por volta dos quatorze ou quinze anos (idade que corresponde ao período das operações formais na teoria piagetiana), os juízos do aluno em relação ao professor se tornam mais nítidos. O adolescente tenta justificar mais seus sentimentos e racionalizar seus juízos.



De qualquer forma, se o professor extravasa toda sua hostilidade, não consegue diferenciar-se dos alunos. Se o professor sente a agressão como pessoal, se ele corresponde a ela e reage como se a criança fosse um adulto, ele confirma a imagem internalizada do mau adulto que a criança formou em suas relações primordiais.



Caso o professor consiga distanciar-se da situação e dar suporte à agressão do aluno, poderá ensinar-lhe outras formas de atuar. Na verdade, o professor poderia perguntar-se: a quem agride essa criança quando me agride? Por que me incomoda essa agressão? As respostas a essas perguntas poderiam esclarecer muitas situações e ajudar no estabelecimento de melhores relações entre o professor e a o aluno.

Fonte:Revista Viver Psicologia.

Para refletir : 'Aptidão para aprender, não se mede por idade' ,afirma Alexandre Garcia.



Tolher o avanço é prejudicar os mais adiantados. É tolher o avanço dos brasileirinhos mais capazes, com sede de aprender.


Um assunto que está mobilizando as famílias brasileiras: a partir do ano que vem, só entra no Ensino Fundamental a criança que tiver 6 anos. Muitos alunos, que já estão na pré-escola, vão ter de ficar mais um ano no jardim de infância. Mesmo permitindo exceções, é uma regra polêmica e uma bela discussão num 7 de setembro.
Fico me perguntando o que pretende o Conselho Nacional de Educação ao considerar que um brasileirinho não pode ser alfabetizado cedo demais. Será perigoso abrir cedo demais as portas do conhecimento? O sonho seria o contrário: que nenhum brasileirinho seja analfabeto quando sair dos 6 anos de idade.
Foi um esforço assim que fez milagres em países que já tiveram atrás de nós e estão bem à nossa frente hoje. É uma decisão polêmica, sim, mas não se pode forçar uma criança entre a infância e a pré-infância, mas por que o impedimento? Por que não pode começar mais cedo a educação e aí avançar além da mediocridade que, em geral, hoje?
Por que não deixar entrar quem estiver apto? Aptidão não se mede por idade. Deixe a escola avaliar. Escolas americanas fazem um pequeno teste em alunos com menos idade para começar pelo jardim de infância – teste emocional, motor e de conhecimento. Tolher o avanço é prejudicar os mais adiantados. É tolher o avanço dos mais capazes.
Será que é para evitar que corramos o risco de ter dois prêmios Nobel em Medicina e um Química, como tem a Argentina, ou dois prêmios Nobel em Literatura, como tem o Chile? A América Latina tem 15 Nobel – a Argentina tem um terço disso. O Brasil não tem nenhum.
Será isso que quer o Conselho de Educação? Retardar em vez de antecipar? Conter a inteligência e nivelar por baixo? Ou seria para deixar em casa, longe da escola, crianças cuidando de crianças, gerando registros policiais, porque os pais precisam trabalhar ou são ausentes? Será que aprender cedo faz mal? Eu só conheço casos em que fez muito bem para o futuro de brasileirinhos com sede de aprender.
Fonte : Bom dia Brasil -Rede globo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Letra O temática meios de transporte

Fonte Idéia Criativa

Meio de transporte

Fonte: Idéia Criativa

Atividade com a Mônica pra trabalhar Meio de Transporte por meio de advinhação simples.

O professor pode explorar a atividade de forma interativa buscando desse modo torná-la  mais interessante.
O jogo da forca nesse momento pode ser uma ótima pedida, passando as dicas no andamento do jogo e não todas de uma única vez.
1ª Dica: Começa com a terceira letra do alfabeto.
2ª Dica É um meio de transporte terrestre
3ª Dica Tem de várias cores e modelos
C___ ___ ___ ___ 
O professor poderá criar outras advinhas partindo do mesmo princípio e elaborar novas atividades com os diversos meios de tranporte.    Fonte Ideia Criativa